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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Oyá Bagan

Deusa do fogo, tem forte ligação com Ogun, Exú, Intôto -
Omolu-intôto(fundamento com Lebara e Oxumarê)
e Babá Egungun, comanda oAxexê, senhora soberana da noite, seu animal predileto é a coruja,em alguns axés, na hora de dar o Ruin (Orunkó), poe-se umaquartinha com omi em sua mão, e seu Ruin será dado do lado defora do barracão, por ela levar o fogo na cabeça, naturalmente seuRuin não será dado sob a cuminheira, usa o laguidbá, terracota ecorais...Oyà Bagan
– Oyá com fundamento com Oxossi, Egun,Exú,Ogun guerreirados ventos os estreitos das matas.Oyà Bagán - s
eu nome quer dizer Ba: Trás, e Gan: Poder, ou seja, aquela que trás opoder. Bagan é uma qualidade muito peculiar, pois apesar de ser associada atempestade, ou ao vento, ela trás consigo a essência dos orixás: Ogun, Odé e BabáEgun e está muito ligada a noite.

Oyà Bagán - veste branco. Muito antiga, diretamente ligada aancestralidade. Provavelmente não seja feita mais na cabeça de ninguem.Como ferramenta de guerra usa mais o Eruèsin (rabo de boi) e muitoraramente Ofanje (Espada) por ser uma Igbalè. Ligada a Ogun Meji,Obaluaiyé e Odè. Filha de Babà Dankó (Bambú) Orisàlà. 

sábado, 27 de julho de 2013

O Fogo que se Consome em si Mesmo !!!!


Obá Iná Ki Ijoba...

Sango


Dono dos raios, do fogo, da guerra, dos Ilú Batas (tambores sagrados) da música, da dança, da bravura viril, representado por um machado de dois lados. Sua cor é o vermelho e branco intercalados.

Sango representa o maior número de virtudes e imperfeições humanas: Bom amigo, bom pai, trabalhador, valente, adivinho, generoso, justiceiro, bom amante, curandeiro. Concentra-se em Sangó todas as grandes virtudes de um homem, mas também: Mulherengo, violento, brigão, tempestuoso, articulador, autoritário, ambicioso, farrista.

Sangó não acredita na morte, não crê no impossível, se tornando um orisá extremamente adorado no mundo inteiro, dado o poder de resolução que Sangó exerce no mundo. Orisá que representa a evolução da vida, da ascensão material, das riquezas e do dinheiro. Sangó é irmão de coração de Obaluaiyé.

O nome Sangó significa: furioso, tempestivo. Sangó é o orisá mais temido entre os yorubás, pois repudia os covardes, odeia as injustiças, os preguiçosos, a falsidade, o roubo e qualquer agressão a vida. Sangó é um santo de uma só palavra, reto e justo em suas determinações e sentenças, implacável com as ofensas. Sangó é um selvagem defensor de seus filhos, e seguidores. Sangó proporciona a riqueza, o desenvolvimento material e o poder a seus filhos na Terra, mas não aceita nenhum ato de desonestidade, sob pena de castigá-los duramente.


Leonardo Vieira
Costumes de Candomblé

Boa Quarta-Feira à todos..!

Imolando Animais ????













A grande polêmica que fazem com a religião dos orixás é o fato de em alguns de seus rituais animais serem sacrificados. Uma prática que existe desde quando o homem precisa alimentar-se. Sempre foram realizados por muitas religiões, mas que aos poucos foram deixando de existir em algumas. A pergunta é, então, por que o candomblé ainda faz o que, para muitos, é considerado uma barbaridade?
A resposta é simples: essa religião tem uma profunda relação com o planeta Terra, tanto que suas danças são feitas com os pés totalmente plantados no chão, diferente do balé, que parece demonstrar que os bailarinos, dançando nas pontas dos pés, desejam alcançar o céu. Essa ligação com a terra não poderia excluir a necessidade que o homem tem de se alimentar para sobreviver. Oferecemos aos deuses tudo aquilo que nos mantém vivos e alegres: alimentos, flores, perfumes, água limpa e fresca. Tranquilizo os leitores dizendo que no dia em que os homens deixarem de ter na mesa galinha, galo, carneiro, porco, boi… naturalmente esses animais deixarão de ser ofertados aos deuses. Se um dia o sacrifício humano existiu foi porque as tribos se alimentavam de seus semelhantes. Se a desculpa para crítica de sacrifício de animais se deve ao fato de eles serem seres vivos, gostaria de lembrar que laranja, alface, couve também são seres vivos.
Afinal, quando arrancamos uma raiz de inhame para que ela faça parte da nossa farta mesa de café da manhã, nem lembramos que sacrificamos um ser vivo. Neste caso é para nos servir de alimento, e quando arrancamos uma flor pelo simples prazer de curtir sua beleza? Gostaria, apenas, que as pessoas que criticam os nossos rituais refletissem sobre o que foi dito anteriormente, com o coração e a mente aber ta, e chegassem às suas próprias conclusões. Não é nosso interesse forçar alguém a crer em nossas verdades, mas é nossa obrigação fornecer subsídios para ajudar as pessoas a ampliarem o conhecimento de suas mentes, a fim de que seus corações possam ficar cada vez mais livres de preconceitos, o que faz com que eles se tornem mais purificados.
Caso tudo o que falei ainda não tenha servido para que o sacrifício de animais no candomblé possa ser compreendido, quero lembrar que os animais de que o povo se alimenta no seu dia a dia são mortos em série, de maneira cruel, nos abatedouros. Os nossos animais são reverenciados desde que são escolhidos nas feiras livres, até o momento em que são oferecidos aos orixás, quando cobrimos seus olhos com folhas específicas de calma e cantamos a fim de diminuir o estresse que eles possam estar sentindo. Além disso, eles não são animais quaisquer, são escolhidos aqueles que o sacerdote consagrado para esta função percebe que já estão no momento de passar para outro estágio evolutivo. Não matamos o animal, damos a ele um novo nascimento, por isso cantamos: Bi ewe yeje para lala ie, Ògún pere pa = Demos-lhes um novo nascimento, você resistiu à prova, ultrapassou seguramente privações e sofrimentos, você não está morto, está vivo. Somente Ogun mata
ASÉ OOOOOOOO...........

Colaboração Babá Paulo de Oxosse

terça-feira, 23 de julho de 2013

Momento de Reencontro com Nossa Raiz





Eyín kó fara yín móra, 
Olówó e fara yín móra ò 
Alákétu re, e ò fara yín mora 
Èyín kóì fara yín móra, 
Alárè e fara yín móra ò 
Owo Alákétu re e ò fara yín mora
Ìjì e ò fara yín móra,
Olówó Alákétu rè e ò fara yín móra

Abracem-se uns aos outros!
Aqueles que são ricos, abracem-se uns aos outros!
Descendentes de Alákétu, abracem-se uns aos outros!
Abracem-se uns aos outros!
Gente na diáspora, abracem-se uns aos outros!
Descendentes de Alákétu, abracem-se uns aos outros!
Com a força da natureza, abracem-se uns aos outros!
Ricos descendentes de Alákétu! Abracem-se uns aos outros!



Tradução de Babá Alaíyé

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O Valor de uma Consulta




Dinheiro - Owó
O dinheiro é o meio usado para a troca de bens, atualmente usado na forma de cédulas e moedas, mas anteriormente muitos itens eram usados como dinheiro: metais, tecidos, pedras preciosas, sal, conchas, sendo este ultimo muito usado pelos yorubás. A concha, mais precisamente, búzios, eram a moeda corrente do antigo povo Yorubá, quem possuía muitos búzios era muito rico e importante na comunidade e disso tudo restou apenas à importância do búzio como representação do dinheiro, já que a moeda atual é em cédulas.
Os devotos de Òrìṣà não devem ter visão que o dinheiro é ruim ou é algo sujo, tanto que existe uma divindade para isso, Ajé Ṣálúgà, divindade que propicia riquezas a seus devotos.
Leia o trecho abaixo de um ìtàn Ifá:
“Olagbirin, aquele que jamais recusa um combate, está na miséria. Ele vai consultar Ifá.
"Que fazer para ter dias melhores?"
Os adivinhos o aconselham a fazer oferendas. Oferendas de dezesseis galinhas d’angola, dezesseis coelhos e trinta e dois búzios da costa. Olagbirin é um caçador.
Não é difícil para ele encontrar no campo as galinhas d'angola e os coelhos. Com trabalho e muito esforço, ele consegue juntar o dinheiro necessário e faz a oferenda.”
Observe que o adivinho o aconselhou a realizar uma oferenda e entre os itens dela estavam 32 búzios da costa. Vemos o “dinheiro” como oferenda, o dinheiro é parte da oferenda, ele está no ẹbọ de forma direta (fazendo parte da oferenda) ou indireta (no pagamento pelo àṣẹ do sacerdote).
Pagar o sacerdote é algo que não deve ser visto com maus olhos, sendo que ele usa seu àṣẹ para a resolução do problema do consulente, pagar o sacerdote pelo serviço é demonstrar gratidão pelo feito cometido por ele e agradecer a Orí e a divindade pelo ẹbọ realizado. Cabe também ao sacerdote não impor preços abusivos em seus serviços, pois não é da intenção de Ifá restringir as pessoas de resolverem seus problemas por questão financeira.
Quando se paga ao sacerdote, deve-se pago com gratidão e não de forma negativa, pois também faz parte do sacrifício realizado. Pagar pelo ẹbó não tem o mesmo significado de quando se paga por um produto, isso faz parte da oferenda.


texto de historia e cultura afro-brsileira

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Orí Azul





AJAGUNÃ GANHA UMA CABEÇA NOVA
Ajagunã nasceu de Obatalá.
Só de Obatalá.
Nasceu num igbín, num caramujo.
Logo que nasceu, Ajagunã se revoltou.
Ajagunã não tinha ori, não tinha cabeça
e andanva pela vida sem destino certo
Um dia, quase louco, encontrou Ori na estrada
e Ori fez para Ajagunã uma cabeça branca.
Era de inhame pilado sua cabeça.
Mas a cabeça de inhame esquentava muito
e Ajagunã sofria torturantes dores de cabeça.
De outra feita, lá is pela estrada
Ajagunã padecendo de seus males,
quando se encontrou com Ikú, a Morte.
Ikú se pôs a dançar para Ajagunã e se ofereceu
para dar a ele outro Ori.
Oxaguiã, com medo, recusou prontamente,
mas era tão insuportável o calor que ele sentia
que não pôde recusar por muito tempo a oferta.
Ikú ofereceu-lhe um Ori frio
Ele aceitou.
A sorte de Ajagunã contudo não mudou
Era fria e dolorida essa cabeça negra.
Mas pior era o terror que não o abandonava
de sentir-se perseguido por mil sombras.
Eram as sombras da Morte em sua cabeça fria.
Então surgiu Ogum e deu sua espada a Ajagunã.
E com a espada ele afugentou a Morte e as suas sombras.
Ogum fez o que pôde para socorrer o amigo,
com a faca retirando o Ori frio grudado no Ori quente.
Na operação de Ogum as duas cabeças se fundiram
e o Ori de Oxaguiã ficou azulado,
um novo Ori nem muito quente e, nem muito frio.
Uma cabeça quente não funciona bem.
Uma cabeça fria também não.
Foi o que se aprendeu
com a aventura de Ajagunã.
Finalmente a vida de Ajagunã se normalizou.
Com a ajuda de Ogum, mais uma vez,
o Orixá aprendeu todas as artes bélicas
e assim venceu na vida muitas batalhas e guerras.
Hoje o seu nome , como o nome de Ogum,
é relembrado entre os dos mais destemidos generais.
E foi assim que Oxaguiã foi chamado Ajagunã,
título do mais valente entre todos os guerreiros.
Ajagunã abá auô Ajagunã
Ajagunã Babá ô Ajagunã élé
Móójó óbáuá ôlôôgum Ajagunâ
Babá ô.
Ajagunã(guerreiro vitorioso)é o mais velho do culto
(segredo),Ajagunã; Ajagunã é o Pai Ajagunã Senhor que
entende o dia (antes do seu começo- raiar), nosso Rei,
Senhor que vê e conhece a magia ( o segredo), Ajagunã é O Pai

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Olhe por OutroPrisma


05/07/2013

15:00 hs



Olhe Por Outro Prisma



Novos Olhares  ,
visão diferente ,
ver por outros ângulos ,
Luzes diversas ,
varias cores ,
outra vez ,
outro olhar  ,
reunindo assim o que esteve distante ,
convergindo para um só lugar  ,
Em Um Prisma Olhe Outra Vez ,
Olhe Novamente
Com outros Olhos , de uma outra forma ,
sempre sera diferente
sempre sera o mesmo , mas visto sentido e dito de forma diferente
sempre sera Igual , mas vivido de modo pessoal  de forma indistintamente impar
Somos um só no que é indefinido
Seremos muitos no que se torna coletivamente nosso
na verdade a verdade não é uma só
à Verdade  de verdade é uma só
Vista de Maneiras diferentes
entendida de forma pessoal
Que possamos trocar nossas verdades
Fica com a minha verdade , eu fico com a sua verdade
que tal  ?  assim trocando nossas verdades
quem sabe ?  entenderemos um ao outro
aceitaremos que somos tão parecidos um com o outro
veremos que somos tão diferentes um do outro
e . mesmo assim aceitaremos nossas igualdades e diferenças
fazendo assim parte um do outro  , deixando de ser fragmento
voltando novamente a ser um todo  .
olhando por esse prisma de opções  ; que talvez não aceitemos ,
mas que por certo entenderemos  finalmente , que podemos conviver com as diferenças  !

Texto de  Emília de Ayrá Tunjí 

Porque Branco na Sexta -Feira ?


Bom dia!

Que Oxalá abençoe nossos passos. Hoje é dia de branco, mas porquê?

A cor branca no candomblé, é marcante, ela representa a paz, a mudança e principalmente a eternidade, afinal para o Orixá somos eternos, a alma nunca morre, apenas se transforma. Oxalá, orixá funfun, é aquele quem detém o poder do sopro de vida e também que determina o fim de nossa jornada. Seu alá nos cobre e no igua-la. 

A nossa espiritualidade deve ser expressa, através da nossa fé, dos nossos pensamentos e das nossas atitudes. Muitas pessoas me perguntam: Mas se eu trabalhar uniformizado, e for roupa escura, o que eu faço? Simples, cubra seu "axé" principal, o coração de branco, coloque por baixo da roupa uma regata branca, o Orixá certamente verá seu ato e se alegrará.

Não adianta ficar reclamando, se algo precisa ser mudado, então que comece de nós! De gota em gota que se enche o balde.

Um grande abraço e muito axé!




Texto do Babá Diego de Odé 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ORUMILÁ





ORUMILÁ e todas as DIVINDADES te Abençoa!

Acreditas-te frágil, mas ORUMILÁ te suprirá de energias.
Reconheces a própria limitação, mas ORUMILÁ te confefirá crescimento.
Afirma-te sem ânimo, mas ORUMILÁ te propicia coragem.
Declaras-te pobre, mas dispões das riquezas infinitas de ORUMILÁ.
Entendamos, porém, que o processo de assimilar os recursos divinos será sempre o serviço prestado aos outros.
Não alegues, assim, fraqueza, inaptidão, desalento ou penúria para desistir do lugar que te cabe no edifício
do bem.
Pela hora do otimismo com que amparas o trabalho dos companheiros, ORUMILÁ te abençoa.
Pelo gesto silencioso com que escoras o equilíbrio geral, ORUMILÁ te abençoa.
Pelas frases caridosa e esclarecedoras com que assegura o entendimento fraterno, ORUMILÁ te abençoa.
Pelas migalha de socorro ou de tempo que dependes no apoio aos necessitados, ORUMILÁ te abençoa.
Pela atitude de tolerância e serenidade, à frente da incompreensão, ORUMILÁ te abençoa.
Convivemos, sem dúvida, com almas heróicas, habilitadas aos mais altos testemunhos de fé em ORUMILÁ, através do sacrifício pela felicidade dos semelhantes, mas OROUILÁ que abençoa o rio capaz de garantir as searas do campo, abençoa também a gota do orvalho que ameniza a sêde
da rosa.
Se erros e desacertos nos marcaram a estrada até ontem, voltemo-nos para ORUMILÁ com sinceridade, refazendo a esperança e suportando sem mágua, as acusações do caminho.
Em qualquer dificuldade, arrima-te à confiança, trabalhando e servindo com alegria, na certeza invariável de que ORUMILÁ te abençoa e te ver.