Costumo ser muito pontual quanto aos horários das refeições daqueles que estão tomando obrigações, não admito atrasos, sou muito rígido quanto a essa questão.
Ontem, o almoço de dofona de Omolú foi servido às 12h10, poucos minutos depois, a campainha do portal é tocada.
Oyá Genan abre o portão e encontra um senhor de idade que lhe pede algo para comer, suado, com aspecto de cansado.
Ela vai à cozinha e trás uma marmita com tudo que iríamos comer, de tudo um pouco e entrega ao senhor, além de um litro de refrigerante.
Ele agradeceu, sorrindo, e se foi.
Isso ocorreu logo após o almoço de dofona ser servido.
Ontem, o almoço de dofona de Omolú foi servido às 12h10, poucos minutos depois, a campainha do portal é tocada.
Oyá Genan abre o portão e encontra um senhor de idade que lhe pede algo para comer, suado, com aspecto de cansado.
Ela vai à cozinha e trás uma marmita com tudo que iríamos comer, de tudo um pouco e entrega ao senhor, além de um litro de refrigerante.
Ele agradeceu, sorrindo, e se foi.
Isso ocorreu logo após o almoço de dofona ser servido.
Hoje, por estarmos em função desde cedo, o almoço atrasou e a poucos minutos atrás ele foi servido.
E, em seguida, a campainha tocou e lá estava o mesmo senhor com a mesma roupa, com o mesmo semblante e pediu algo para comer, devolvendo a marmita que ontem ele havia levado.
Ficamos todos surpresos porque a campainha tocou logo após o almoço de Dofona de Omolú ser servido.
Oyá Genan me informou o ocorrido e fui conhecer esse Senhor.
Ao vê-lo, ele me sorriu e agradeceu o almoço que lhe foi entregue por Oya Genan na mesma marmita.
Puxei conversa e ele me respondeu com poucas palavras.
Me agradeceu muito pelo almoço e me perguntou: Vocês são de Axé?
Olhei Oyá Genan e respondi que sim.
Ele sorriu e agradeceu mais uma vez e eu disse a ele que poderia vir buscar seu almoço nos próximos dias sem problema, que estávamos nesse mundo para ajudar, para sermos uteis ao próximo.
Ele agradeceu e disse que não seria preciso porque estaria voltando para a casa dele.
Perguntei onde ele morava, ele respondeu que morava bem longe daqui e se foi.
E, em seguida, a campainha tocou e lá estava o mesmo senhor com a mesma roupa, com o mesmo semblante e pediu algo para comer, devolvendo a marmita que ontem ele havia levado.
Ficamos todos surpresos porque a campainha tocou logo após o almoço de Dofona de Omolú ser servido.
Oyá Genan me informou o ocorrido e fui conhecer esse Senhor.
Ao vê-lo, ele me sorriu e agradeceu o almoço que lhe foi entregue por Oya Genan na mesma marmita.
Puxei conversa e ele me respondeu com poucas palavras.
Me agradeceu muito pelo almoço e me perguntou: Vocês são de Axé?
Olhei Oyá Genan e respondi que sim.
Ele sorriu e agradeceu mais uma vez e eu disse a ele que poderia vir buscar seu almoço nos próximos dias sem problema, que estávamos nesse mundo para ajudar, para sermos uteis ao próximo.
Ele agradeceu e disse que não seria preciso porque estaria voltando para a casa dele.
Perguntei onde ele morava, ele respondeu que morava bem longe daqui e se foi.
Ficamos perplexos, eu, Oya Genan...
E sentíamos que algo havia de especial naquele senhor.
E de repente, somos avisados que o Omolú de Dofona estava rodado na camarinha (e ela não sabia o que ocorria cá fora, nem havia escutado nada).
O Òrìsà desvirou, deixou o erê e ficamos a saber que Omolú havia nos visitado materializado naquele sofrido Senhor.
Num misto de surpresa e felicidade, procurei nos búzios as respostas que eu não tinha, e Omolú responde que está tudo bem.
Que ele havia ido nos visitar "materialmente", que tudo estava bem, como costumo dizer, odara.
E sentíamos que algo havia de especial naquele senhor.
E de repente, somos avisados que o Omolú de Dofona estava rodado na camarinha (e ela não sabia o que ocorria cá fora, nem havia escutado nada).
O Òrìsà desvirou, deixou o erê e ficamos a saber que Omolú havia nos visitado materializado naquele sofrido Senhor.
Num misto de surpresa e felicidade, procurei nos búzios as respostas que eu não tinha, e Omolú responde que está tudo bem.
Que ele havia ido nos visitar "materialmente", que tudo estava bem, como costumo dizer, odara.
E eu fico a agradecer e chorar por saber que estamos no caminho certo.
São muitas as bênçãos de àse.
São muitas as bênçãos de àse.
Pai Jorge Viegas de Osún