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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Igualdade !

Movimento negro, artistas e religiosos realizam Caminhada pela Igualdade

Igualdade de direitos, essa é a principal bandeira de luta das entidades que construíram o
Movimento Negro na Bahia.  Depois de mais de 300 anos de escravidão no Brasil, o
negro ainda precisa de reparação social, por centenas de anos sem políticas que
os representassem. Onde muitas “batalhas” são travadas até hoje por essa
libertação e reconhecimento.

A luta é por igualdade em todas as diversidades que existem no país, na Bahia. Por liberdade
religiosa, cultura de paz, financiamento público e privado da cultura
afro-brasileira, implementação na educação das leis 10.639 e 11.645 que inclui
nos currículos escolares o ensino de história e cultura afro-brasileira e
indígena, ações afirmativas na saúde, saneamento básico, moradia, educação,
emprego e renda entre outras áreas. E nesse caminho o movimento reconhece que já
aconteceram consideráveis mudanças
.

É com essa proposta de concretização dessas mudanças, e principalmente de luta
pela igualdade que as entidades como o Olodum, o Malê de Balê, Os Negões, o
Muzenza, Cortejo Afro, Okambi, o Afoxé Filhos do Congo, Ilê Ayê, Unegro (União
de Negros pela Igualdade), CEN (Coletivo de Entidades Negras), MNU (Movimento
Negro Unificado), o CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras), o
Instituto Pedra de Raio, dentre outras representações importantes do Movimento
Negro convocam toda população para participar da Caminhada pela Igualdade, que
ocorrerá nesta quinta-feira (30/09) com concentração a partir das 16h no Campo
Grande.


A Caminhada será aberta por religiosos de matriz africana e contará com a presença, além de
entidades da militância do movimento negro, de representantes políticos, com
apresentações artísticas.

Como símbolo de resistência e de luta será comemorado também na Caminhada os 212 anos da
Revolta dos Búzios que aconteceu em 1978. “Apesar de ser uma história passada e
vivida na Bahia, é assunto nacional. A Revolta dos Búzios é a base dos direitos
humanos no Brasil. Foi a primeira vez que se escreveu um documento que se falava
de oportunidades iguais no país”, explica o presidente do Bloco Afro Olodum,
João Jorge Santos Rodrigues.
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