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sábado, 27 de julho de 2013

O Fogo que se Consome em si Mesmo !!!!


Obá Iná Ki Ijoba...

Sango


Dono dos raios, do fogo, da guerra, dos Ilú Batas (tambores sagrados) da música, da dança, da bravura viril, representado por um machado de dois lados. Sua cor é o vermelho e branco intercalados.

Sango representa o maior número de virtudes e imperfeições humanas: Bom amigo, bom pai, trabalhador, valente, adivinho, generoso, justiceiro, bom amante, curandeiro. Concentra-se em Sangó todas as grandes virtudes de um homem, mas também: Mulherengo, violento, brigão, tempestuoso, articulador, autoritário, ambicioso, farrista.

Sangó não acredita na morte, não crê no impossível, se tornando um orisá extremamente adorado no mundo inteiro, dado o poder de resolução que Sangó exerce no mundo. Orisá que representa a evolução da vida, da ascensão material, das riquezas e do dinheiro. Sangó é irmão de coração de Obaluaiyé.

O nome Sangó significa: furioso, tempestivo. Sangó é o orisá mais temido entre os yorubás, pois repudia os covardes, odeia as injustiças, os preguiçosos, a falsidade, o roubo e qualquer agressão a vida. Sangó é um santo de uma só palavra, reto e justo em suas determinações e sentenças, implacável com as ofensas. Sangó é um selvagem defensor de seus filhos, e seguidores. Sangó proporciona a riqueza, o desenvolvimento material e o poder a seus filhos na Terra, mas não aceita nenhum ato de desonestidade, sob pena de castigá-los duramente.


Leonardo Vieira
Costumes de Candomblé

Boa Quarta-Feira à todos..!

Imolando Animais ????













A grande polêmica que fazem com a religião dos orixás é o fato de em alguns de seus rituais animais serem sacrificados. Uma prática que existe desde quando o homem precisa alimentar-se. Sempre foram realizados por muitas religiões, mas que aos poucos foram deixando de existir em algumas. A pergunta é, então, por que o candomblé ainda faz o que, para muitos, é considerado uma barbaridade?
A resposta é simples: essa religião tem uma profunda relação com o planeta Terra, tanto que suas danças são feitas com os pés totalmente plantados no chão, diferente do balé, que parece demonstrar que os bailarinos, dançando nas pontas dos pés, desejam alcançar o céu. Essa ligação com a terra não poderia excluir a necessidade que o homem tem de se alimentar para sobreviver. Oferecemos aos deuses tudo aquilo que nos mantém vivos e alegres: alimentos, flores, perfumes, água limpa e fresca. Tranquilizo os leitores dizendo que no dia em que os homens deixarem de ter na mesa galinha, galo, carneiro, porco, boi… naturalmente esses animais deixarão de ser ofertados aos deuses. Se um dia o sacrifício humano existiu foi porque as tribos se alimentavam de seus semelhantes. Se a desculpa para crítica de sacrifício de animais se deve ao fato de eles serem seres vivos, gostaria de lembrar que laranja, alface, couve também são seres vivos.
Afinal, quando arrancamos uma raiz de inhame para que ela faça parte da nossa farta mesa de café da manhã, nem lembramos que sacrificamos um ser vivo. Neste caso é para nos servir de alimento, e quando arrancamos uma flor pelo simples prazer de curtir sua beleza? Gostaria, apenas, que as pessoas que criticam os nossos rituais refletissem sobre o que foi dito anteriormente, com o coração e a mente aber ta, e chegassem às suas próprias conclusões. Não é nosso interesse forçar alguém a crer em nossas verdades, mas é nossa obrigação fornecer subsídios para ajudar as pessoas a ampliarem o conhecimento de suas mentes, a fim de que seus corações possam ficar cada vez mais livres de preconceitos, o que faz com que eles se tornem mais purificados.
Caso tudo o que falei ainda não tenha servido para que o sacrifício de animais no candomblé possa ser compreendido, quero lembrar que os animais de que o povo se alimenta no seu dia a dia são mortos em série, de maneira cruel, nos abatedouros. Os nossos animais são reverenciados desde que são escolhidos nas feiras livres, até o momento em que são oferecidos aos orixás, quando cobrimos seus olhos com folhas específicas de calma e cantamos a fim de diminuir o estresse que eles possam estar sentindo. Além disso, eles não são animais quaisquer, são escolhidos aqueles que o sacerdote consagrado para esta função percebe que já estão no momento de passar para outro estágio evolutivo. Não matamos o animal, damos a ele um novo nascimento, por isso cantamos: Bi ewe yeje para lala ie, Ògún pere pa = Demos-lhes um novo nascimento, você resistiu à prova, ultrapassou seguramente privações e sofrimentos, você não está morto, está vivo. Somente Ogun mata
ASÉ OOOOOOOO...........

Colaboração Babá Paulo de Oxosse