Bem Vindo !

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Igualdade !

Movimento negro, artistas e religiosos realizam Caminhada pela Igualdade

Igualdade de direitos, essa é a principal bandeira de luta das entidades que construíram o
Movimento Negro na Bahia.  Depois de mais de 300 anos de escravidão no Brasil, o
negro ainda precisa de reparação social, por centenas de anos sem políticas que
os representassem. Onde muitas “batalhas” são travadas até hoje por essa
libertação e reconhecimento.

A luta é por igualdade em todas as diversidades que existem no país, na Bahia. Por liberdade
religiosa, cultura de paz, financiamento público e privado da cultura
afro-brasileira, implementação na educação das leis 10.639 e 11.645 que inclui
nos currículos escolares o ensino de história e cultura afro-brasileira e
indígena, ações afirmativas na saúde, saneamento básico, moradia, educação,
emprego e renda entre outras áreas. E nesse caminho o movimento reconhece que já
aconteceram consideráveis mudanças
.

É com essa proposta de concretização dessas mudanças, e principalmente de luta
pela igualdade que as entidades como o Olodum, o Malê de Balê, Os Negões, o
Muzenza, Cortejo Afro, Okambi, o Afoxé Filhos do Congo, Ilê Ayê, Unegro (União
de Negros pela Igualdade), CEN (Coletivo de Entidades Negras), MNU (Movimento
Negro Unificado), o CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras), o
Instituto Pedra de Raio, dentre outras representações importantes do Movimento
Negro convocam toda população para participar da Caminhada pela Igualdade, que
ocorrerá nesta quinta-feira (30/09) com concentração a partir das 16h no Campo
Grande.


A Caminhada será aberta por religiosos de matriz africana e contará com a presença, além de
entidades da militância do movimento negro, de representantes políticos, com
apresentações artísticas.

Como símbolo de resistência e de luta será comemorado também na Caminhada os 212 anos da
Revolta dos Búzios que aconteceu em 1978. “Apesar de ser uma história passada e
vivida na Bahia, é assunto nacional. A Revolta dos Búzios é a base dos direitos
humanos no Brasil. Foi a primeira vez que se escreveu um documento que se falava
de oportunidades iguais no país”, explica o presidente do Bloco Afro Olodum,
João Jorge Santos Rodrigues.
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Exemplo a ser seguido !

Parabéns a Tatá Ricardo de Lembá e aos seus filhos, filhas e amigos pelo evento maravilhoso ocorrido em Camaçarí.

Através de pessoas dedicadas, que não sentem vergonha de mostrar a cara para o povo, de assumir a religiosidade é que conseguiremos superar nossas dificuldades.


 




Que em breve possamos marchar pelo Brasil afora, todas as casas, todos os filhos, por uma causa, por um bem maior.

Alexandre de Oxalá
Baba Alaiyè
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Resposta e Respeito !

Boa tarde Amigos !
 
Hoje venho aqui trazer a resposta que recebi 
da câmara municipal de campinas 
sobre o e-mail que mandei perguntando sobre leis municipais ,
que proibissem o sacrifício de  animais em liturgia religiosa
e graças a Deus 
a resposta a seguir diz não existir lei que proíba tal acão !
quero agradecer a presteza e o respeito da sra Jane 
que nos respondeu com educação e respeito nossa pergunta !
 segue resposta !
 
 
Boa tarde Emília:
 
Não existe lei municipal sobre sacrifício animal em ritos religiosos mas
encontrei uma lei proibindo a utilização de animais em espetáculos, cujo
texto segue abaixo. 
 
Sem mais,
 
Jane Pereira Dória
Centro de Documentação e Registro
 
 
 
 
 
   Publicada no Diário Oficial do Município de Campinas em 25/03/2003
 
                 LEI Nº. 11.492 DE 21 DE MARÇO DE 2003
 
 PROÍBE A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM GERAL, EM ESPETÁCULOS REALIZADOS NO
             MUNICÍPIO DE CAMPINAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
 
A Câmara Municipal aprovou, e eu, Prefeita do Município de Campinas,
sanciono e promulgo a seguinte lei:
 
Art. 1º - Fica proibida a utilização de animais silvestres, domésticos
ou domesticados, nativos ou não, adestrados ou não, em espetáculos
circenses ou similares realizados no Município de Campinas.
 
Parágrafo único -Excetuam-se desta lei as exposições e/ou leilões de
animais domésticos ou domesticados, que não envolvam maus tratos aos
mesmos.
 
Art. 2º- A concessão de licença para a realização dos eventos referidos
no artigo anterior, em área pública ou privada, fica condicionada a
obediência das restrições desta lei, implicando a sua inobservância no
cancelamento imediato da licença concedida e na aplicação de multa de
1.000 (hum mil) Unidades Fiscais do Município de Campinas -UFICs.
 
Art. 3º- Ficam os agentes da fiscalização municipal e os integrantes da
Guarda Municipal responsáveis pela fiscalização e cumprimento desta lei.
 
Art. 4º- Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
 
                     Campinas, 21 de março de 2003
 
                             IZALENE TIENE
 
                           Prefeita Municipal
 
Autoria: Vereador Paulo Bufalo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Esse foi o e-mail que enviei na integra para câmara municipal da cidade de campinas estou no aguarde do mesmo e ao recebe lo  transmitirei  imediatamente a meus amigos que estão no aguarde desde que fui chamada a depor por sacrificar animais em meu Ilê o que a constituição me garante enquanto sacerdotisa de Candomblé !


Gostaria de saber se existe alguma lei municipal proibindo o sacrifício  de animais dentro da liturgia religiosa de qualquer denominação ?
 desde que a mesma liturgia não traga sofrimento , tortura ao animal em questão creio que nem uma lei proíba o sacrifício
por tanto poderia recai no crime de intolerância religiosa  não é mesmo ?
e sendo o Brasil um Pais laico temos o direito de praticar nossa religião dentro da ordem e da decência com nossos ritos e dogmas sendo respeitados !
se tal lei que proíbe o sacrifício animal sem sofrimento e dentro da liturgia religiosa existe por favor mande a mesma para meu e-mail
grata !

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lindas Verdades !

As Verdades de Ifá

AS VERDADES DE IFÁ



1. Este Universo é benevolente.

2. Você não precisa sentir medo.

3. Só há uma única Força Criativa - Deus!

4. Não existe nenhum Diabo.

5. É seu direito inato ser jovem, próspero e amado.

6. O Céu é a “casa” e a Terra o “mercado”. Estamos em comunicação constante entre os dois.

7. Você é literalmente parte do Universo, não apenas de modo figurativo.

8. O seu caráter determina o resultado.

9. A Supremacia é má.

10. Você não deve NUNCA, desejar ou fazer mal a outro ser humano.

11. Você não deve NUNCA prejudicar o Universo do qual você é parte.

12. Não deve haver nenhum tipo de discriminação.

13. A diversidade é o carimbo oficial da criação de Olodumare - Deus.

14. Você escolhe seu Destino e seu Orixá Guardião.

15. O Oráculo provê o mapa do caminho para o seu Destino.

16. Suas metas são: Equilíbrio, Crescimento e Sabedoria.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

FGTS

Proposta libera uso do FGTS para construção de templos religiosos

J. Batista
Rodovalho: igrejas desempenham importante papel social.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7371/10, do deputado Rodovalho (DEM-DF), que autoriza a aplicação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na construção de templos religiosos. O texto altera a Lei 8.036/90, que regulamenta o fundo.
O deputado, que é fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, defende que as instituições religiosas desempenham um papel social valorizado pelo Estado.
"Nada mais legítimo do que possibilitar então que os recursos do FGTS sejam também utilizados para a construção de templos religiosos, que são agências de cidadania e de fomento da participação comunitária", argumenta.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agora é Lei

 PROFISSÃO: MINISTRO DE CULTO RELIGIOSO - CBO T2631-05.

  
PROFISSÃO: MINISTRO DE CULTO RELIGIOSO

O presente artigo foi elaborado a partir da consulta ao site do Ministério do Trabalho sobre Classificação Brasileira de Ocupações.

1. HISTÓRICO DA CBO (Classificação Brasileira de Profissões)

A estrutura básica da CBO foi elaborada em 1977, resultado do convênio firmado entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas - ONU, por intermédio da Organização Internacional do Trabalho - OIT, no Projeto de Planejamento de Recursos Humanos (Projeto BRA/70/550), tendo como base a Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO de 1968.

Coube a responsabilidade de elaboração e atualização da CBO ao MTE, com base legal nas Portarias nº 3.654, de 24.11.1977 e nº 1.334, de 21.12.1994. É referência obrigatória dos registros administrativos que informam os diversos programas da política de trabalho do País. É ferramenta fundamental para as estatísticas de emprego-desemprego, para o estudo das taxas de natalidade e mortalidade das ocupações, para o planejamento das reconversões e requalificações ocupacionais, na elaboração de currículos, no planejamento da educação profissional, no rastreamento de vagas, dos serviços de intermediação de mão-de-obra.

2. PARTICIPANTES DA DESCRIÇÃO

a) Especialistas: Ahamd Ali Abdo El Shafi; Antonio Ailton Pereira; Antônio Carlos Karaí Mirim de Lima; Arthur Shaker Fauzi Eid; Benedito Ferraro; Carlos Roberto Perassim; Davi Augusto Marski; Ednilson Turozi de Oliveira; Francelino Vasconcelos Ferreira; Helene Gateen; Ivan de Almeida; Ivonete Silva Gonçalves (Shakumi Jokó); Iya Sandra Medeiros Epega; Iyalorixá Sylvia de Oxalá (Sylvia Egydio); Jorge Nogueira Salvador; José Fernandes Soares Karaí Poty; José Oscar Beozzo; José Valério Lopes dos Santos; Monja Coen - Cláudia Dias Batista de Souza; Mustafa Chukri Ismail Ali; Nelson Luiz Campos Leite; Nilva Teresinha Fernandes; Paulo Fernando Carneiro de Andrade; Ricardo Mario Gonçalves (Shakuriman); Salaheddine Ahmad Sleiman; Samir El Hayek; Santa Fernandes Soares Keretxú; Sheikh Muhammad Ragip.

:) Instituições: Aldeia Guarani Pico do Jaraguá; Arquidiocese de Campinas – SP; Associação Paulista Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia; Associação Religiosa Nambei Honganji Brasil Betsuin; Centro ecumênico Serviço á Evangelização e Educação Popular; Colégio Islâmico Brasileiro; Comunidade Evangélica Apostólica; Comunidade Vida; Conselho Administrativo Ortodoxo de São Paulo; Escola Estadual Dep. Cândido Sampaio - São Paulo; Ile Leviwyato - Templo de Culto a Orixá; Instituto Axé Ilé Oba; Instituto de Desenvolvimento das Tradições Índígenas – Ideti; Instituto Metodista de Ensino Superior; Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-brasileira; Marsam Editora Jornalística; Mesquita Brasil - São Paulo; Ordem Sufi Halveti Jerrahi; PUC – Campinas; PUC - Rio de Janeiro; Secretaria Estadual de Educação - São Paulo; Sociedade Educadora São Francisco Xavier; Soto Shu (Zen Budismo com Sede no Japão); UNICAMP - Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - Funcamp.

3. O PROFISSIONAL MINISTRO DE CULTO RELIGIOSO

3.1 Descrição sumária

A profissão de Ministro de Culto Religioso pertence à família de profissões 2631 que é composta também por Teólogos, Missionários e profissionais assemelhados. O código específico na CBO para a profissão é o T2631-05.
Os Ministros de Culto Religioso realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirigem e administram comunidades; formam pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orientam pessoas; realizam ação social junto à comunidade; pesquisam a doutrina religiosa; transmitem ensinamentos religiosos; praticam vida contemplativa e meditativa; preservam a tradição e, para isso, é essencial o exercício contínuo de competências pessoais específicas.
O Ministro de Culto Religioso pode ser chamado por outros nomes, isso conforme a religião: Abade , Abadessa , Administrador apostólico , Administrador paroquial , Agaipi , Agbagigan , Agente de pastoral , Agonjaí , Alabê , Alapini , Alayan , Ancião , Apóstolo , Arcebispo , Arcipreste , Axogum , Babá de umbanda , Babakekerê , Babalawô , Babalorixá , Babalossain , Babaojé , Bikkhu , Bikkuni , Bispo , Bispo auxiliar , Bispo coadjutor , Bispo emérito , Cambono , Capelão , Cardeal , Catequista , Clérigo , Cônega , Cônego , Confessor , Cura , Curimbeiro , Dabôce , Dada voduno , Dáia , Daiosho , Deré , Diácono , Diácono permanente , Dirigente espiritual de umbanda , Dom , Doné , Doté , Egbonmi , Ekêdi , Episcopiza , Evangelista , Frade , Frei , Freira , Gaiaku , Gãtó , Gheshe , Humbono , Hunjaí , Huntó , Instrutor de curimba , Instrutor leigo de meditação budista , Irmã , Irmão , Iyakekerê , Iyalorixá , Iyamorô , Iyawo , Izadioncoé , Kambondo pokó , Kantoku (diretor de missão) , Kunhã-karaí , Kyôshi (mestre) , Lama budista tibetano , Madre superiora , Madrinha de umbanda , Mameto ndenge , Mameto nkisi , Mejitó , Meôncia , Metropolita , Ministro da eucaristia , Ministro das ezéquias , Monge , Monge budista , Monge oficial responsável por templo budista (Jushoku) , Monsenhor , Mosoyoyó , Muézin , Muzenza , Nhanderú arandú , Nisosan , Nochê , Noviço , Oboosan , Olorixá , Osho , Padre , Padrinho de umbanda , Pagé , Pároco , Pastor evangélico , Pegigan , Pontífice , Pope , Prelado , Presbítero , Primaz , Prior , Prioressa , Rabino , Reitor , Religiosa , Religioso leigo , Reverendo , Rimban (reitor de templo provincial) , Roshi , Sacerdote , Sacerdotisa , Seminarista , Sheikh , Sóchó (superior de missão) , Sokan , Superintendente de culto religioso , Superior de culto religioso , Superior geral , Superiora de culto religioso , Swami , Tata kisaba , Tata nkisi , Tateto ndenge , Testemunha qualificada do matrimônio , Toyhunji , Toy vodunnon , Upasaka , Upasika , Vigário , Voduno ( ministro de culto religioso) , Vodunsi (ministro de culto religioso) , Vodunsi poncilê (ministro de culto religioso) , Xeramõe (ministro de culto religioso) , Xondaria (ministro de culto religioso) , Xondáro (ministro de culto religioso) , Ywyrájá (ministro de culto religioso).

3.2 Condições gerais de exercício

Os profissionais podem desenvolver suas atividades como consagrados ou leigos, de forma profissional ou voluntária, em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo e terreiros, aldeias indígenas, casas de culto etc. Também estão presentes em universidades e escolas, centros de pesquisa, sociedades beneficentes e associações religiosas, organizações não-governamentais, instituições públicas e privadas. Uma parte de suas práticas tem caráter subjetivo e pessoal e é desenvolvida individualmente, como a oração e as atividades meditativas e contemplativas ; outra parte se dá em grupo, como a realização de celebrações, cultos etc. Nos últimos anos, em várias tradições, tem havido um movimento na direção da profissionalização dessas ocupações, para que possam se dedicar exclusivamente às tarefas religiosas em suas comunidades. Nesses casos, os profissionais são por elas mantidos.

3.3 Formação e experiência

Nesta família ocupacional a formação depende da tradição religiosa e da ocupação. Naquelas tradições de transmissão oral, como as afro-brasileiras e indígenas, as ocupações não requerem nível especial de escolaridade formal. Já nas tradições baseadas em textos escritos, é desejável que Ministros(as) de culto e Missionários(as) tenham o superior completo. No caso dos(as) Teólogos(as), é esperado que tenham formação superior em Teologia; não é incomum entre eles, porém, a presença de títulos de pós-graduação ou cursos equivalentes. Ascender a níveis superiores de estudo pode facilitar também a progressão das outras duas ocupações na carreira eclesiástica. Qualquer que seja a tradição religiosa, contudo, tanto ou mais que a formação, contam a fé e o chamamento individual para o serviço do divino.

4. ATIVIDADES REALIZADAS PELO MINISTRO DE CULTO RELIGIOSO

4.1 REALIZAR LITURGIAS, CELEBRAÇÕES, CULTOS E RITOS

Iniciar neófitos na tradição religiosa; Ordenar ministros religiosos; Realizar investidura de líderes religiosos; Celebrar eucaristia e serviços memoriais; Realizar oferendas e sacrifícios (animais); Celebrar casamentos; Ministrar batismos e cerimoniais de nascimento; Realizar Ipomri (culto à placenta); Ministrar crisma, confirmação e confissão; Celebrar arrependimentos; Ministrar penitências; Ministrar unção dos enfermos; Realizar bençãos, consagrações e orações; Ministrar ordenações; Realizar circuncisão; Realizar ritos, celebrações e festas; Exercer capelanias; Conduzir a cerimônia do Zikr; Realizar orações para cura; Realizar rituais de cura (budistas, afro-brasileiros, evangélicos, indígenas - anonguerá); Fazer sermões, homilías e receitar o Ifá

4.2 DIRIGIR E ADMINISTRAR COMUNIDADES

Credenciar líderes religiosos; Orientar religiosamente a comunidade; Organizar a catequese; Organizar as pastorais; Consultar ancestrais, entidades e/ou divindades espirituais para dirigir comunidades; Orientar sobre a lei islâmica (charia); Aplicar leis canônica e eclesiástica; Participar de assembléias, conselhos, sínodos, concílios; Organizar a vida litúrgica; Dirigir assembléias, conselhos, sínodos, concílios; Orientar espiritualmente a comunidade; Consultar oráculo sagrado; Estabelecer hierarquia da casa; Aplicar oráculo sagrado; Determinar cargos hierárquicos via oráculo; Participar de confederações, federações, conselhos dos mais velhos; Elaborar estatutos e regimentos internos; Requerer registros de funcionamento junto aos órgãos competentes;Responder juridicamente pela entidade; Buscar recursos financeiros (dízimos, ofertas, empréstimos etc); Criar conselhos administrativos; Criar entidades de apoio.

4.3 FORMAR PESSOAS SEGUNDO PRECEITOS RELIGIOSOS DAS DIFERENTES TRADIÇÕES

Proferir palestras; Publicar artigos em revistas, jornais, livros e afins; Orientar a formação religiosa; Avaliar os formandos no seu processo de aprendizagem;Dar aulas; Transmitir oralmente ensinamentos religiosos de acordo com degraus hierárquicos (respeitando segredo); Divulgar tradição; Transmitir ensinamentos esotéricos de acordo com os graus de iniciação; Adequar leis religiosas ao ambiente sócio-cultural; Promover retiros espirituais; Dirigir centros de formação religiosa; Dirigir estabelecimentos de ensino; Atuar como missionário dentro ou fora do país; Ensinar idioma original da tradição religiosa; Fazer ou formar discípulos; Elaborar material de ensino e difusão audio-visual, digital etc.

4.4 ORIENTAR PESSOAS

Dar orientação pastoral; Fazer aconselhamento pessoal e familiar; Jogar búzios para orientar pessoas; Fazer direção espiritual; Fazer aconselhamento espiritual e social; Consultar ancestrais, divindades e entidades para orientar pessoas; Fazer interpretações de sonhos; Evocar ou despertar a memória ancestral; Opinar sobre assuntos polêmicos.

4.5 REALIZAR AÇÃO SOCIAL JUNTO À COMUNIDADE

Colaborar na manutenção de asilos, creches e outras atividades sociais; Dirigir creches, asilos, escolas etc; Reintegrar socialmente pessoas; Apoiar comunidade com assistência médica e jurídica; Assistir ao povo de rua; Assistir aos dependentes de drogas químicas; Organizar campanhas assistenciais;Organizar fundo de ´zakat´para coleta e distribuição; Coletar e distribuir ´sada kat´ (doação voluntária ou obrigatória); Disponibilizar espaços da comunidade religiosa; Organizar eventos culturais, esportivos e de lazer; Acolher pessoas vítimas das diversas formas de violência e de catástofres ambientais; Apoiar movimentos populares; Realizar ações contra discriminação e exclusão; Manter com recursos próprios creches, asilos e outras atividades sociais; Manter com recursos próprios publicações impressas, audio visual etc; Colaborar na manutenção de publicações, impressos, audio-visuais, digitais, etc; Fazer visitas religiosas em diferentes locais.

4.6 PESQUISAR A DOUTRINA RELIGIOSA

Realizar estudos especializados sobre a doutrina religiosa; Consultar bibliotecas, videotecas etc; Pesquisar na tradição e nos textos sagrados; Buscar significado da tradição e textos sagrados para o contexto atual; Sistematizar informações relativas aos textos sagrados; Sistematizar informações das tradições orais e escritas; Participar de diálogos inter-religiosos; Participar de diálogos inter e trans-disciplinares; Exercer espírito crítico sobre a tradução de textos sagrados; Traduzir textos religiosos a partir dos originais; Participar de congressos, seminários especializados; Atuar em centros de pesquisa; Fazer análise e interpretação da tradição e textos religiosos; Assessorar a comunidade religiosa e seus líderes; Prestar assessoria sobre questões éticas e religiosas; Divulgar resultados da pesquisa; Atuar em universidades (docência e pesquisa); Realizar viagens a lugares sagrados das tradições; Traduzir literatura especializada; Traduzir e textualizar as tradições orais.

4.7 TRANSMITIR ENSINAMENTOS RELIGIOSOS

Abrir centros de estudo, prática, templos e igrejas; Recrutar missionários; Formar missionários; Realizar atividades religiosas e sociais fora do país ou do contexto cultural e religioso; Preparar e ordenar monges budistas; Atuar dentro ou fora dos templos (zona urbana ou rural); Transmitir o fundamento do Axé; Ensinar o Ifá (oráculo); Realizar trabalhos itinerantes; Zelar pelo ensino ortodoxo e sistemático da tradição; Transmitir ensinamentos religiosos utilizando os meios adequados e específicos de cada tradição; Proclamar os princípios bíblicos; Ensinar o alcorão; Ensinar o respeito à vida, à ecologia, à cosmologia;Promover a paz e a justiça; Ensinar os sutras budistas; Ensinar Ilahis (música mística sufi).

4.8 PRATICAR VIDA CONTEMPLATIVA E MEDITATIVA

Realizar práticas devocionais; Meditar; Contemplar; Praticar concentração (plena atenção); Orar; Trabalhar e orar (leigos religiosos).

4.9 PRESERVAR A TRADIÇÃO

Registrar a memória religiosa; Preservar os rituais, cânticos e danças sagrados; Adequar o ´ethos´ religioso às condições locais; Resgatar valores cosmológicos indígenas através de encontros de líderes espirituais (Ywyrajá); Zelar pela correta transmissão da tradição oral e escrita; Preservar a natureza segundo a tradição; Zelar pelo espaço e objetos sagrados.

4.10 DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS

Estudar a doutrina religiosa; Participar de atividades inter-religiosas; Estar aberto ao diálogo inter-religioso; Receber a revelação; Receber palavras de inspiração; Viver coerentemente com os ensinamentos; Fortalecer a fé através de actos, devoções e orações; Respeitar as tradições religiosas e seus preceitos morais; Professar a fé; Buscar equilíbrio de vida; Cultivar o amor, a justiça, a paz, a sabedoria e a compaixão; Estudar os valores humanos e princípios religiosos; Manterseus preceitos morais; Professar a fé; Buscar equilíbrio de vida; Cultivar o amor, a justiça, a paz, a sabedoria e a compaixão; Estudar os valores humanos e princípios religiosos; Manter-se actualizado nas questões sociais polémicas.

4.11 RECURSOS DE TRABALHO

Seiten (livro sagrado budista); Sagrado Alcorão; Bíblia; Textos (sutras, conciliares, da patrística etc.); Livros e literatura de cunho religioso; Material didático para instrução; Computadores, material de informática e aparelhos; Hadice (Tradições do profeta Muhammad - saws).

REFERÊNCIAS
Teólogo: Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em: "">http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?c...;

Artigo retirado de: http://redeafro.ning.com/group/apoiojuridicoao...

 

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Fiquem de Olho !

Edital do concurso de capelão da Aeronáutica.

- O Ministério Público vai entrar com uma ação de inconstitucionalidade do mesmo, por estar sendo dirigido a padres e pastores (Edital Aeronautica.pdf), uma vez que a própria Lei (LEI Nº 6.923, DE 29 DE JUNHO DE 1981.doc) em seu artigo 4º esclarece que o mesmo pode ser ocupado por qualquer religião, e, se for considerado o critério de Ministro de Culto Religioso, temos o amparo do CBO (CBO - Ministro de Culto Religioso.doc).



Ministros e ministras de culto religioso são, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, pessoas que «realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirigem e administram comunidades; formam pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orientam pessoas; realizam ação social junto à comunidade; pesquisam a doutrina religiosa; transmitem ensinamentos religiosos; praticam vida contemplativa e meditativa; preservam a tradição e, para isso, é essencial o exercício contínuo de competências pessoais específicas; assistentes de médiuns

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Maria Bethânia canta para Oiá - Iansã

canto de oxum maria bethania

6. Canto de Iemanjá - Os Afro Sambas - Baden Powell

2. Canto de Ossanha - Os Afro Sambas - Baden Powell

Saudação a Xangô

Orisas Xirê

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Oxumare

Omulu - grupo ofa odum orim

Ramunha - grupo ofa odum orim

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Nana - grupo ofa odum orim

Yemanja - eje nile je odo - grupo ofa odum orim

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Oxun - grupo ofa odum orim

Iansa - grupo ofa odum orim

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Oxala grupo ofa odum orim

Novo

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Novas amizades nova pagina acesse !

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Esclarecedor !

21/07/2010
A melhor lição de Avatar
Em defesa das religiões brasileiras de matriz africana
O mundo representado em Avatar – filme de James Cameron – não está tão além de nossa imaginação como alguns afirmam. Existem povos e pessoas que mantêm, com a natureza, relação semelhante à do povo Na’vi (os humanóides habitantes do planeta Pandora). Os indígenas e os adeptos do candomblé são alguns desses povos e pessoas. Por ignorância ou falta de repertório cultural, a grande maioria dos milhões de brasileiros que têm ido ao cinema assistirem ao filme não consegue fazer tal comparação. Por isso mesmo, é importante que ela seja feita aqui e agora e que seja explorada ao máximo por professores dos ensinos fundamental e médio, sobretudo neste momento delicado em que terreiros de candomblé de Salvador vêm sendo atacados por criminosos e/ou “demonizados” por cristãos fundamentalistas e por uma mídia igualmente ignorante (aliás, em Avatar, o povo Na’vi é também atacado e vítima de preconceitos e tem seu “terreiro” destruído por armas e ferramentas).
Para os adeptos do candomblé, a natureza é viva e, dela, fazemos parte; a ela, estamos conectados profundamente. Identificar os orixás (ou inquices ou voduns ou, como quer o sincretismo religioso, santos) de uma pessoa é reconhecer as forças da natureza às quais ela está conectada; os elementos da natureza e da vida cotidiana que constituem seu axé, a força sagrada da vida.
Exu são os caminhos e o movimento, o sangue e sêmen; Iemanjá são os mares, calmos ou bravios; Iansã são os ventos fortes e os raios, mas, também a brisa leve; Ogum é a guerra e é a paz; Omolu é a doença e a cura; Oxum é a água doce e a fertilidade; Oxóssi são as matas; e por aí vai…
Desespero semelhante ao do povo Na’vi diante da derrubada grande árvore pode ser visto em terreiros cuja gameleira de fundação morre ou tomba. A ialorixá ou babalorixá e seus filhos choram a morte da árvore que representa o tempo, o tempo do próprio terreiro. A cena em que uma na’vi ensina o avatar a sacrificar o animal que servirá de alimento de forma “limpa”, quase indolor, representa bem a maneira como animais são sacrificados em rituais do candomblé. Ao contrário do que os ignorantes e preconceituosos propagam, não há crueldade em nenhum dos sacrifícios rituais do candomblé realizados com animais. A razão do ritual é alimentar a família do terreiro, inclusive os pais e as mães ancestrais que estão na origem de tudo, os orixás. E o povo de terreiro, assim como o Na’vi, sabe agradecer à natureza pelo alimento que lhe matem vivo; ao contrário daqueles hipócritas que, embora condenem o candomblé pelo sacrifício ritual, consomem diariamente quilos de carne animal sem se perguntar sobre os métodos utilizados para o abate de bois, carneiros, bodes, aves e peixes; certamente não deve haver qualquer cuidado.
E já que o assunto é sacrifício ritual, que fique claro de uma vez por todas que nunca houve e não há em nenhuma das chamadas “religiões de matriz africana” ritual envolvendo sacrifício de vida humana, seja qual for sua faixa etária. Portanto, a imprensa tem a obrigação de não associar o estarrecedor episódio das agulhas enfiadas no menino ao candomblé ou a qualquer outra religião de matriz africana. Os rituais do candomblé não têm nada a ver com aquele crime ou com qualquer outro! Os rituais são apenas meio de reverenciar a natureza e de solicitar sua ajuda, assim como o é aquele ritual Na’vi para devolver a vida à pesquisadora interpretada por Sigourney Weaver. O candomblé não sacrifica vida humana, principalmente a vida de um erê. E ainda que a acusada de enfiar as agulhas na criança afirme ser “mãe-de-santo”, não se pode condenar o candomblé como um todo, pois, quando um médico ou um pastor ou um padre comete crimes a imprensa não condena toda medicina nem todo cristianismo.

Os modos de vida do povo Na’vi não são, portanto, frutos da imaginação criativa de James Cameron. O diretor certamente se inspirou em tratados antropológicos sobre povos que têm a natureza como algo sagrado; como uma “Grande mãe”; e, entre esses povos, estão os nossos indígenas e o povo de terreiro. Assim, aos que poluem, desmatam, profanam terreiros ou demonizam os orixás, eu deixo a melhor lição de Avatar: o que natureza deseja sempre é manter seu equilíbrio, mesmo que, para tanto, ceife algumas vidas; a gente fala, mas, a última palavra é dela!

* Jean Wyllys (candidato a deputado pelo estado do rio de jneiro )

Boa Tarde !

Olá meus amigos , desculpas pela ausência
esse final de semana foi corrido , tivemos algumas obrigações no ilê Obá Ifé
por esse motivo  ficamos dois dias sem escrever , o que me deixa triste pois adoro com partilhar impressões com vocês !
na verdade ando triste pelo fato ocorrido aqui no Ilê na quarta feira passada recebemos a visita da Delegada de crimes contra os animais  Drª Rosana aqui de Campinas  ,por conta de uma denuncia anónima segundo a mesma de que em nossa casa praticávamos maus tratos contra animais !
todos que conhecem nosso asé sabem que isso não é verdade ,os sacrifícios feitos aos Orisás não permitem que os animais ofertados sejam de maneira nenhuma torturados ,maltratados ou coisas do género , acredito
essa denuncia ser obra da intolerância Religiosa de pseudos cristãos que tenho como vizinhos !
que chegaram ao absurdo de dizer na denuncia que sacrificávamos animais domésticos aqui !
tais como cachorros e gatos !
Deus Olodumaré sabe que isso é mentira , e sabendo que tenho a consciência tranquila deixo aqui esse desabafo  , estou contente por ter o apoio dos amigos ,filhos e de todos os que sabem que
Candomblé é Amor a Natureza ,  Respeito pelo ser Humano ,  e  Dignidade !

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Texto a seguir foi retirado do blog Denise e o Mundo !

Como em toda sexta-feira  vou deixar aqui uma informação sobre o Orisá mais Venerável do Candomblé
o texto foi extraído de um blog muito rico em informações sobre espiritualidade em geral !
espero que aproveitem bem !
muito Asé para todos !

Motumbá Babámi


Oxalá é a criação, o começo do mundo, o princípio de tudo.
O criador dos orixás, dos seres humanos, da natureza. Foi ele quem permitiu a todos os orixás escolherem seus domínios e seus filhos quando estes nascem.
Oxalá, o mais importante e elevado dos deuses iorubanos. Representa o céu, o princípio de tudo, e foi encarregado de criar o mundo.
De sua união com Iemanjá resultou o nascimento da maioria dos orixás. É o pai da brancura, da paz, da união, da fraternidade entre os povos da terra e do universo. É considerado o fim pacífico de todos os seres.
Oxalá é orixá que vai determinar o fim da vida, o fim com a certeza do dever cumprido.
Nas rodas de Candomblé, Exu inicia e Oxalá termina os Xirês.
Faz parte dos orixás denominados funfun, ( brancos).
Não gosta nem de sangue, nem de dendê.
Oxalá é alheio a toda violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza.
É o orixá mais velho.
As principais características deste Orixá são : calma, respeitabilidade, força de vontade, confiabilidade, nada os faz mudar de opinião ou estratégia, no entanto, aceitam as conseqüências de suas decisões
Seus filhos devem vestir branco às sextas feiras.
Sua maior festa é uma cerimônia chamada "Águas de Oxalá" que diz respeito a sua lenda dos sete anos de encarceramento, culminando com a cerimônia do "Pilão de Oxaguian".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Setembro Mês de Erê !





                                                                     VUNGI OU IBEJI



Vamos agora entrar numa grande brincadeira, mas falando seriamente! Vungi – na nação Angola e Congo; ou Ibeji – na Nação Ketu; é o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; sua regência está ligada à infância.

Discute-se, ainda hoje, sobre os fundamentos deste Orixá. Dizem que estão perdidos, pois trata-se de uma divindade raríssima e até mesmo pouco conhecida no Brasil. São gêmeos, duplos e têm o sincretismo de Cosme e Damião; e Crispim e Crispiniano, tão cultuado em terras brasileira.

Vungi está presente em todos os rituais do candomblé pois, assim com Exu, se não for bem cuidado, pode atrapalhar os trabalhos, com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo.

Vungi (ou Ibeji) é o Orixá da brincadeira infantil. Rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.

Vungi é a brincadeira de roda, é o pique-esconde, a travessura, é a imitação de adulto, pela criança. É também o moleque levado, teimoso, manhoso, malcriado, mimado, chorão. É a travessura cósmica. Está presente entre nós, no espírito ativo de uma criança e até mesmo no adulto. Está também nos centros dos pássaros, nas evoluções de um bando de aves.

Vungi e alegria, a felicidade, o contentamento, a formosura, o encantamento. É o olho brilhante da criança, o sorriso infantil, o jeito meigo e travesso. É o choro do bebê. É também a brincadeira sadia dos adolescentes.

Companheiro inseparável de logun-edé e Ewá, formam um trio de muita bagunça, de alegria, felicidade e, principalmente, beleza.

Qualquer tipo de brincadeira infantil tem a regência de Vungi, que será sempre a essência infantil, o jeito que Olorun criou, especialmente para a criança.

Vungi então é o começo, é o engatinhar, é o primeiro passinho. Rege a beleza da vida e está presente nas flores, principalmente, proporcionando o perfume e encanto.

Vungi é tudo isto e muito mais daquilo que conhecemos como criança. Cada um de nós teve Vungi bem próximo pois, um dia, fomos crianças. E podemos dizer que, cada vez que avistamos uma flor, sentimento o seu perfume, estamos em contato com Vungi. Cada vez que vemos uma criança dormindo, brincando, cantando, estamos em contanto com Vungi. Cada vez que nos pegamos cantando e vivendo alegremente, estamos em contato direto com Vungi. Cada vez que reparamos que estamos vivos, felizes e dispostos a transmitir esta alegria, somos Vungi!

Poderia falar da Mitologia de Vungi, mas creio não será necessário, pois seria e repetição de episódios que nós, seres humanos, vivemos quando crianças.

Se você quer realmente conhecer lendas sobre Vungi, feche os olhos, lembre-se de sua infância, procure lembrar-se de uma felicidade, de uma travessura, e você estará vivendo (ou revivendo) uma lenda destes Orixás, pois tudo aquilo que de bom nos aconteceu quando em nossa vida infantil foi gerado, regido e administrado por Vungi. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.

A lenda, a historia de Vungi, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter viva este tão importante Orixá, procure dar felicidade e uma criança. Faça você mesmo (ainda que leigo no Culto) o encantamento de Vungi. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade por estar vivendo. Transmita essa felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Vungi, com a magia do sorriso, com amor de uma criança.

E seja Vungi, feliz!



Lenda

Abaixo colocarei uma lenda sobre Ibejis:

Oiá andava pelo mundo disfarçada de novilha.

Um dia Oxossi a viu sem a pele e se apaixonou

Casou-se com Oiá e escondeu a pele da novilha, para ela não fugir dele.

Oiá teve dezesseis filhos com Oxossi.

Oxum, que era a primeira esposa de Oxossi e que não tinha filhos, foi quem criou todos os filhos de Oiá.

O primeiro a nascer chamou-se Togum.

Depois nasceram os gêmeos, os Ibejis, e depois deles, Idoú.

Nasceu depois uma menina Alabá, seguida do menino Odobé.

E depois os demais filhos de Oiá e Oxossi.

Os meninos pareciam-se com o pai, as meninas, com a mãe.

Oiá tinha os filhos que Oxum criava e assim viviam na casa de Oxossi.

Um dia as duas mães se desentenderam.

Oxum mostrou a Oiá onde estava sua pele.

Oiá recuperou a pele de novilha, reassumiu sua forma animal e fugiu.



Lenda retirada do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi.































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Orixás

Oriki


O candomblé é uma religião que teve origem na cidade de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pelos negros iorubas. Seus deuses são os Orixás, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país: Essú, Ògun, Osossì, Osanyin, Obalúaye, Òsúmàré, Nàná Buruku, Sàngó, Oya, Oba, Ewa, Osun, Yemanjá, Logun Ede, Oságuian e Osàlufan.

O pai ou a mãe de santo é a autoridade máxima dentro do candomblé. Eles são escolhidos pelos próprios Orixás para que os cultuem na terra. Os orixás os induzem a isto, fazem com que as pessoas por eles escolhidas sejam naturalmente levadas à religião, até que assumam o cargo para o qual estão destinadas. Uma pessoa não pode optar se quer ou não ser um Pai ou Mãe de Santo se não acontecer durante sua vida fatos que a levem a isto. São pessoas que de alguma forma são iluminadas pelos Orixás para que cumpram seu destino.

Os Pais de Santo, normalmente, são donos de uma roça, ou seja, um lugar onde estão plantados todos os axés e no qual os Orixás são cultuados. Dentro da roça existe o barracão (assim denominado por causa dos negros que antigamente moravam em barracões), que é o lugar em que são feitos os grandes assentamentos (oferendas) para os deuses.

Hierarquicamente, existe, ainda, na roça um pai pequeno ou mãe pequena, que é o braço direito do Pai de Santo e é normalmente um filho ou filha da casa. Depois vem as Ekedes, são mulheres também escolhidas pelos Orixás para cuidar deles e ajudá-los. Embora seja considerada autoridade dentro da roça, não podem ser Yalorixás, visto que sua função já foi determinada e não há como mudar. A seguir vem os Ogans, que tocam o atabaques e ajudam o Babalorixá nos fundamentos da casa; a Ya Bace, que toma conta da cozinha, isto é, de todas as comidas dos Santos; a Ya Efun, dona do efun (pemba), e que está encarregada de pintas os Yaôs (iniciantes que estão recolhidos para fazerem o Orixá); e finalmente os filhos de Santos, que são as pessoas que “rasparam o Santo”, ou melhor, rasparam a cabeça para um Santo a pedido deste.

Às vezes o Santo, ou Orixá, incorpora em determinadas pessoas, mas não necessidade que haja esta “incorporação” para que uma pessoa raspe o Santo. Se a pessoa deve ou não raspar o Santo só pode ser sabido com certeza através do jogo de búzios do Pai ou Mãe de Santo que, diga-se de passagem, são os únicos que podem jogar búzios.

O candomblé é uma religião com uma vasta cultura e rica em preceitos. São pouquíssimas as pessoas que realmente a conhecem a fundo.È necessária muita dedicação e anos de estudo para se chegar a um conhecimento profundo da religião. Seus preceitos são todos fundamentados e qualquer um pode se dedicar ao seu estudo e desfrutar seus benefícios. Existe muita energia positiva no candomblé, e o seu culto pode trazer muita paz e felicidade.

Origem do Candomblé: Ifé

A antiga cidade de Ifé, ao sudoeste da atual Nigéria, deslumbrava desde o começo do século como capital religiosa e artística do território que cobria uma parte central da atual República do Daomé. É a fonte mística do poder e da legitimidade, o berço da consagração espiritual, e para onde voltaram os restos mortais e as insígnias de todos os reis iorubas.

A civilização de Ifé, ainda hoje, é pouco conhecida e apresenta uma criação artística variada do realismo, enquanto que a maioria da arte africana é abstrata. O material empregado na arte de Ifé espanta e abisma qualquer historiador, incluindo os próprios africanistas. Ao lado das esculturas em pedra e terracota(argila modelada e cozida ao fogo) tradicionais na África, estão as esculturas em bronze e artefatos em perola.

Uma das artes mais conhecidas é a de Lajuwa, que segundo o povo de Ifé permaneceu no palácio real, mostrando os vestígios em terracota, antes de ter sido redescoberta. Lajuwa foi o camareiro de Oni (soberano do reino de Ifé ou Aquele que Possui). A atribuição dessa terracota a Lajuwa não é estabelecida de maneira segura, entretanto a escultura foi preservada e conservou uma superfície lisa, ainda que o nariz tenha sido quebrado.

A maior parte das descobertas das obras foi feita nos BOSQUETES SAGRADOS: vastas extensões de terras situadas no coração da savana. Cada uma destas descobertas é consagrada a esta ou aquela divindade, entre elas:


- BOSQUETE SAGRADO DE OLOKUM: cobre uma superfície de 250 Há. Ao norte da saída da cidade de Ifé. É dedicado a OLOKUM, divindade do mar e da riqueza.


- BOSQUETE SAGRADO D’IWINRIN: encerra numeroso tesouro artístico, testemunhado, na maior parte, uma arte extremamente realista e refinada. Uma delas é de um personagem com 1,60 m de altura, sentado num banco redondo, esculpido em quartzo e provido com um braço curvado para dentro em forma de anel. Apóia o braço em um tamborete retângulo com quatro pés, sendo ladeado por dois outros de igual tamanho natural, um dos quais tem na mão a extremidade de uma vestimenta cortada.
Supõe-se que o artista tenha manuseado a argila crua em separação. Depois de concluído foi seca ao sol e cozida numa imensa fogueira ao ar livre, obtendo uma terracota de cor uniforme.


- BOSQUTE SAGRADO OSONGONGO: os arqueólogos descobriram uma variedade de esculturas de argila cozida e a maior parte de uma mesa micácea. Entre elas está a cabeça da própria OSONGOGON, porém menos refinada do que a de LAJUWA.
Ao lado desta escultura, há numerosas outras representando personagens com deformações físicas, uma delas com elefantíase nos testículos (doença ligada intimamente ao espírito dos negros e à impotência sexual), objeto de tratamento com rituais especiais. Nos funerais, a liturgia era feita por um sacerdote da antiga sociedade ORO, tida aos “ocidentalizados” como forma monstruosa.
O principal achado e o vaso do ritual destes funerais, decorado em relevo. Revela certos ritos e insígnias religiosas de Ifé. Vêem-se com os efeitos: Edans (bastões de bronze, utilizados pelos membros da Sociedade OGBONIS na cerimônia secreta), um bastão de ritual com uma espécie de espiral saliente em ambos os lados, um tambor, um objeto com dois crânios na base, um machado e dois personagens sem cabeças.


- BOSQUESTE SAGRADOS DE ORE: possue abundantes esculturas de homens e animais. O grupo principal é constituído de duas estátuas humanas, a maior é chamada IDENA, o porteiro.
IDENA usa um colar de perolas (contas), diferente dos demais usados em estátuas de terracota. Na cintura ostenta um laço e tem as mãos entrelaçadas. A cabeleira não é esculpida, mas representada por pregos de ferro fincados, como acontece na arte de Ifé.
-BOSQUETE SAGRADO DE ORODI: encontra-se nele uma estátua de pedra com a cabeça e o corpo enfeitado com pregos, similares aos que ornam Idena. Tem na mão direita uma espada e na esquerda um abano. Está situada em Enshure, província do Ado Ekiti.

Criação do Reino de Ifé

O grande Deus Olodumaré enviou Osalufã (orixá) para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 dedos e um cmaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por ultimo, colocaria o camaleão para saber se estava firme.

Osalufã foi avisado para fazer uma oferenda ao Orixá Essú antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um Orixá Funfun, Oxalufã se achava acima de todos e sendo assim, negligenciou a oferenda. Essú descontente , resolveu vingar-se de Osalufã, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo alternativa Osalufã furou com seu Apaasoro o tronco de uma palmeira. Um líquido refrescante dela escorreu, era o vinho de palma. Ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.

Olodumaré, vendo que Osalufã, não cumpriu sua tarefa, enviou Odùdùwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Osalufã estava embriagado, Odùdùwa recebeu o direito de vir e criar o mundo. Após Odùdùwa cumprir sua tarefa, os outros deuses vêm se reunir a ele, descendo dos céus graças a uma corrente que ainda se podia ver, segundo a tradição, no BOSQUE DE OLOSE, até há alguns anos.

Apesar do erro cometido, uma nov chance foi dada a Osalufã: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigíveis, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.

Odùdùwa interveio novamente, anulou os monstros gerados Osalufã e criou os homens bonitos, sãos e vigorosos, que foram insuflados com vida por Olodumaré.

Esta situação provocou uma guerra entre Odùdùwa e Osalufã. O ultimo foi derrotado e então Odùdùwa tornou-se o primeiro ONI (rei) de Ifé. Distribuiu seus filhos e os enviou para criar novos e vários reinos fora de Ifé.

Mais tarde os Orixás retornaram a Orum, deixando na terra seus conhecimentos e como deveriam ser cultuados seus toques, comidas e costumes, para que fossem cultuados pelos seus descendentes. Então o ser humano começou a fazer pedido aos Orixás e para que cada pedido fosse atendido eles ofereciam comida em troca.

Ao contrario do que se pensa, nem todos os pedidos são atendidos, embora os Orixás sempre aceitem as oferendas. Quando um orixá recebe um pedido, ele o leva a Olodumaré e este decide se o pedido vai ou não ser atendido. Este julgamento vai ser baseado no merecimento da pessoa que faz o pedido.

O povo continua fazendo oferendas aos Orixás até hoje, pois os Orixás procuram sempre fazer o melhor para as pessoas.

O círculo dos deuses é constituído segundo o número 16, número sagrado no candomblé. Ele se encontra em toda parte: no numero de búzios, no númerode chamas da lâmpada dos sacrifícios, na numeração dos membros físicos e psíquicos, quer dizer, das forças e das partes que possui o homem na organização hierárquica.

Texto retirado da Revista Orixás o Segredo da Vida.;nº 1 -

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bem Vindos Ao MIlagres do Orisá

Esse Absurdo Acontece Também Aqui no Brasil !

Vocês acham realmente que Jesus seria Cúmplice ou autor de uma violência dessas ?
claro que não; pois nessa violência, não vejo nada das máximas do Cristo !
Amor  ao próximo isso é amor ?
veja no vídeo a seguir e responda, isso é ser cristão ?

Crianças Bruxas: Acusadas em Nome de Jesus - legendado

Comida dos Deuses !

O Acarajé, comida ritual (Adimu ou Ajeun) da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.
O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
Acaraje Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.
Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.
O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).
O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.
Veja agora um video do Axé do Acarajé documenta o registro do ofício das baianas de acarajé como bem cultural imaterial do Brasil. O vídeo, dirigido por Pola Ribeiro, foi uma encomenda da Fundação Palmares.
Fonte: wikipedia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mandamentos de Ifá

Mandamentos de Ifá No Odu Ìká-Òfún

Dialeto Yoruba Original

Ení da ilè á bá ilè lo
A d’ífá fún àgbààgbà mérìndínlógún
Wón nrelé Ifè wón nlo rèé toró ógbó
Àwon lè gbó àwon lè to bi Olódùmarè tí rán won ni wón dá Ifá sí
Wón ní wón a gbó, won a tó sùgbón kí wón pa ìkìlò mó
Ifá ní:
1) wón ní kí wón ma fi èsúrú pe èsúrú
2) wón ní kí wón ma fi èsúrú pe èsúrú
3) wón ní kí wón ma fi odíde pe òòdè
4) wón ní kí wón ma fi ewé Ìrókò pe ewé Oriro
5) wón ní kí wón ma fi àimòwè bá won dé odò
6) wón ní kí wón ma fi àìlókó bá won ké háin-háin
7) wón ní kí wón ma gba onà èbùrú wo’lé Àkàlà
8) wón ní kí wón ma fi ìkóóde nu ìdí
9) wón ní kí wón ma su sí epo
10) wón ní kí wón ma tò sí àfò
11) wón ní kí wón ma gba òpá l’ówó afójú
12) wón ní kí wón ma gba òpá l’ówó ògbó
13) wón ní kí wón ma gba obìnrin ògbóni
14) wón ní kí wón ma gba obìnrin òré
15) wón ní kí wón ma s’òrò ìmùlè l’éhìn
16) wón ní kí wón ma sàn-án ìbàntè awo
Wón dé’lé ayé tán ohun tí wón ní kí wón má se wón nse
Wón wá bèrè síí kú
Wón fí igbe ta, wón ní Òrúnmìlà npa wón
Òrúnmìlà ní òun kó l’óún npa wón
Òrúnmìlà ní àìpa ìkìlò mó o won ló npa wón
Àgbà re d’owó re.

FONÉTICA

Éni da ilé a ba ilé ló
Adifá fun abaaba mérindilôgum
Uón unrêlê ifé Uón umló rêe tôro ôbô
Auón lê bô auón lê tó bi ôlôdumare ti ran Uón ni Uón da ifá si
Uón ni Uón a bô, Uón a tó xubóm qui Uón pa iquiló mó Ifá ni
Uón ni Qui uón ma fi êssurú puê êssurú
Uón ni Qui uón ma fi êssurú puê êssurú
Uón ni qui Uón ma fi ôdidé puê ôôdé
Uón ni qui Uón ma fi êuê irôcô pue êuê ôrirô
Uón ni qui Uón ma fi aimauê ba Uón dê ôdô
Uón ni qui Uón ma fi ailócó ba Uón quê rraim rraim
Uón ni qui Uón ma ba óna êburu uólê acala
Uón ni qui Uón ma fi icôodê nu idí
Uón ni qui Uón ma xu si êpô
Uón ni qui Uón ma tó si afô
Uón ni qui Uón ma ba ópá lóuó afódjú
Uón ni qui Uón ma ba ópá lóuó ôbuô
Uón ni qui Uón ma ba ôbinrin ôbôní
Uón ni qui Uón ma ba ôbinrin óré
Uón ni qui Uón ma sóró imulé léiim
Uón ni qui Uón ma sam am ibanté auô
Uón dêlê aiê tam orrum ti Uón ni qui Uón ma xê Uón umxê
Uón uá béré sii cú
Uón fi ibuê ta Uón ni órummilá umpa Uón
Órummilá ni ôum có lôum umpá Uón
Órummilá ni aipa iquiló mó ó Uón lô umpa Uón
abá ré dóuó ré

Tradução para o Português com o Conceito dos Mandamentos de Ifá no Odu Ìká-Òfún

Muitos andam pela vida sem rumo e acaba indo buscar os conselhos de Ifá. Este era o
Ifá a promessa feita por Olódùmarè (Deus), que
dava a eles uma vida longa.
Assim Ifá advertiu:
1 - não digam o que não sabem (èsúrú pode ser tanto uma conta sagrada como um nome de uma pessoa);
2 - não façam ritos que não saibam fazer (novamente avisa não troquem a conta sagrada pelo nome);
3 - não enganem as pessoas (trocando a pena de papagaio por morcego);
4 - não conduzam as pessoas a uma vida falsa (mostrando a folha de ìrókò e dizendo que é folha de
oriro);
5 - não queiram ser uma coisa que vocês não são (não queiram nadar se vocês não conhecem o rio);
6 - não sejam orgulhosos e egocêntricos;
7 - não busquem o conselho de Ifá com más intenções ou falsidade (Àkàlà é um título usado para
Òrúnmìlà);
8 - não rompam (não mudem) ou revelem os ritos sagrados, fazendo mal uso deles;
8 - não sujem os objetos sagrados com as impurezas dos Homens; busquem nos ritos sagrados
somente coisas boas;
10- os templos devem ser lugares puros, onde a sujeira do caráter humano deve ser lavada;
11- não desrespeitem ou inferiorizem os que têm maior dificuldade de assimilar conhecimentos ou
deficiências no caráter, ajude-os a mudar;
12- não desrespeitem os mais velhos, a sabedoria está com eles, a vida os fez aprender;
13- não desrespeitem as linhas de condutas morais;
14- nunca traiam a confiança de seu semelhante;
15- nunca revelem segredos que lhe são confiados; falar pouco e somente o necessário demonstra
sabedoria;
16- respeitem os que possuem cargos de responsabilidade maior; o Babaláwo é um Pai, portanto, é
devido grande respeito aos Pais.
Mas os ancestrais não cumprem as determinações de Deus, trazidas e mostradas por
Òrúnmìlà. Deus usa os Òrìsà para advertir o Homem, mas não obtém sucesso. O Homem
não ouve os conselhos.
Mesmo assim, em erro, o Homem ainda acusa a Òrúnmìla. Mais uma vez não reconhecendo
seus próprios erros. O Homem tem esse hábito, o de culpar os outros pelas suas maneiras
erradas.
Diante de tais atitudes, Deus fica desobrigado de cumprir Sua palavra com o Homem,
permitindo então que o Homem morra idoso e venha a renascer jovem, para que uma nova caminhada
de aprendizados se inicie, em outra vida, em outro lugar, e quem sabe assim, nessa nova etapa, o
Homem aprenda os mandamentos de Ifá pondo fim a esse ciclo sofrido.
Assim se repetirão esses ciclos, até que o Homem aprenda a mudar, tornando-se um
Egúngún Àgbà (Ansestral )

sábado, 11 de setembro de 2010

Dia das Yabás

Sedutoras por natureza as santas mulheres conhecidas no candomblé como yabás,são reverenciadas
no dia de Sábado , Iemanjá , Oyá , Osúm , Nãnã , Ewá, Obá, cada uma com sua caracteristica marcante mas todas energicamente femininas em sua essência !
fonte de amor ,e beleza elas fazem do Candomblé a doce dança  do Amor !!!!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sexta-Feira

 
Dia de Branco
Dia de Peixe
Dia de descanso
Dia Sagrado
Dia de Santo
Dia de OXalá

Dia que o dia parece não passar
Epá Bábá !!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Aprendizado !

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E
começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E
aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do
amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair
em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se
ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você
se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre
que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para
destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se
arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades
continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o
que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a
família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que
mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu
melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons
momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se
importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre
devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a
última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os
ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós
mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas
com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se
tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não
importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde
está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla
seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser
fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil
seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis
são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as
conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende
que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve
e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você
celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela
acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de
estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre
que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não
significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem
pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou
viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por
alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum
momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços
seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma.