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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Opanijé



OPANIJÉ - A DANÇA DE OBALUAYÊ

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Segundo Pierre Verger, opanijé é uma saudação yorubá utilizada na Africa, para saudar Omolu, e significa "ele mata qualquer um e come". Para compreendermos o que os gestos coreográficos da dança querem traduzir, precisamos conhecer alguns mitos. Diz a lenda:
Quando Omulu era um menino de uns doze anos, saiu de casa e foi para o munda para fazer a vida. De cidade em cidade, de vila em vila, ele ia oferecendo seus serviços, procurando emprego. Mas Omulu não conseguia nada. Ninguém lhe dava o que fazer, ninguém o empregava. E ele teve que pedir esmola, mas ao menino ninguém dava nada, nem do que comer, nem do que beber. Tinha um cachorro que o acompanhava e só. Omulu e seu cachorro retiraram-se no mato e foram viver com as cobras. Omulu comia o que a mata dava: frutas, folhas e raízes. Mas os espinhos da floresta feriam o menino. As picadas de mosquito combriam-lhe o corpo. Omulu ficou coberto de chagas. Só o cachorro confortava Omulu, lambendo-lhe as feridas. Um dia, quando dormia, Omulu escutou uma voz: "Estás pronto. Levanta e vai cuidar do povo".
Omulu viu que todas as feridas estavam cicatrizadas. Não tinha dores nem febre. Obaluaê juntou as cabacinhas, os atós, onde guardava água e remédios que aprendera a usar com a floresta, agradeceu e Olorum partiu.
Naquele tempo uma peste infestava a Terra. Por todo lado estava morrendo gente.Todas as aldeias enterravam os seus mortos. Os pais de Omulu foram ao babalaô e ele disse que Omulu estava vivo e que ele traria a cura para a peste. Todo lugar aonde chegava, a fama precedia Omulu. Todos esperavam-no com festa, pois ele curava. Os que antes lhe negaram até mesmo água de beber agora imploravam por sua cura. Ele curava todos, afastava a peste. Então dizia que se protegessem, levando na mão uma folha de dracena, o peregum, e pintando a cabeça com efum, ossum e wági, os pós branco, vermelho e azul usados nos rituais e encantamentos. Curava os doentes e com o xaxará varria a peste para fora da casa, para que a praga não pegasse outras pessoas da família. Limpava casas e aldeias com a mágica vassoura de fibras de coqueiro, seu instrumento de cura, seu símbolo, seu cetro, o xaxará. Quando chegou em casa, Omulu curou os pais e todos estavam felizes. Todos cantavam e louvavam o curandeiro e todos o chamaram de Obaluayê, todos davam vivas ao Senhor da Terra, Obaluayê.(texto Mitologia dos orixás - Reginaldo Prandi).
O mito acima informa coisas importantes deste orixá, que ele além de imperar sobre as doenças, detém a força da cura ele é o Senhor da Terra. Esses atributos permitem que possamos compreender os gestos desta dança. Opanijé é um toque que interage com a dança, e são tão intricados que o primeiro acaba assumindo o nome do segundo. Os movimentos da dança se processa da seguinte forma:" ... 3 passos para direita, três passos para esquerda, com as mãos espalmadas a cada movimento de braços que avançam e se recolhem, volvem-se em alternância para o alto e para baixo. Quando voltadas para cima, significam vida, para baixo significam morte ..."(parte do texto Jose Flavio P. Barros). Podemos então interpretar que essa descrição mostra uma busca dessa divindade, ele estaria percorrendo o mundo a procura das curas para as doenças que afligem a humanidade. O movimento das mãos além de simbolizarem a vida e a morte mostram também que os passos dados de tempo em tempo e uma parada no terceiro passo, demostram a alternância dos momentos que se esta bem de saúde e de momentos em que estamos doente. As andanças de Omolu pelos quatro cantos do mundo na procura do conhecimento das doenças, é demostrado na dança quando ele gira e para. A ligação com a terra é demonstrado na distensão e extensão dos braços na direção do solo. Esses gestos com os braços seriam como se Obaluaye estivesse remexendo a terra a qual ele é senhor.


Colaboração de" Nossos Orishas "facebook


Salve o Senhor dos Caminhos




Hoje é a 1.ª segunda feira do mês de agosto!

E como todo 1.° dia do mês saudamos Bara Esú!

Esú Orisá dos nossos caminhos...

Esú Orisá que nós acompanha desde o nosso nascimento...

Esú amigo e cúmplice de todas as horas...

Esú que tudo escuta e vê...

Esú das certezas e das boas conquistas...

Esú da nossa vitória...

Esú que nós trará a saúde e o vigor intenso...

Esú grande Orisá!

Daí-nos o grande Senhor sabedoria!

Preservai-nos a bondade existente de cada um de nós!

Guia-nos por caminhos certos e férteis!

Segura as nossas mãos quando a duvidar se achegar!

Seja a nossa fortaleza e que a sua alegria nos contagie!

Proteja-nos contra o nosso inimigo ora oculto, ora transparente!

Leve o nosso o amor ao nosso Orisá!

Toque o nosso espírito e arranque as mazelas da inveja, egoísmo e ingratidão!

Encaminhe cada um de nós para a prosperidade e sorte!

Que a nossa lágrima somente caia para a felicidade!

Grande Senhor dos Caminhos! Nós te louvamos em teu dia!

Mojubá Orisá Esú, o 1.° a ser reverenciado, lembrado, amado do Panteão Africano!

Esú grande amigo e pai!

Adupé!

Iyá Ekedji Ogunlade

Meu Padrinho

Meu Padrinho Que cobriu São Jorge


Pelo dia de hoje, rogo a Ògún que proteja todos ao sair de casa,
Nas vias perigosas das grandes cidades, nas estradas acidentadas do interior
Que todos voltem para os seus lares protegidos e cobertos pelas graças de Ògún
Que Alagbede Orun, o Grande Ferreiro do Céu, olhe não somente pelos nossos caminhos,
Mas pelo caminho daqueles que nos querem bem
A Ògún, peço que nos dê forças para que possamos trabalhar diariamente
E, dessa forma, conquistar com sucesso os nossos objetivos
Que Ògún proteja as nossas casas, e não deixe entrar àqueles que não estão com coração bom (Okan Mimo)
Que Ògún Olhe, Abençoe e Cuide de Todos!!!!
Ogun Alakaye!